Diferentes estudos já relacionaram esses excessos no uso do celular a casos de depressão, ansiedade e estresse crônico. Por isso, há quem adote a estratégia de desligar as notificações para reduzir o número de vezes que olha o aparelho. Mas uma pesquisa da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, mostra que o efeito pode ser inverso.
A partir da análise de dados coletados sobre o tempo de tela de 138 pessoas, foi constatado que todos os participantes da pesquisa passaram a utilizar mais os dispositivos quando deixaram o celular em modo silencioso. Em média, eles checavam os telefones 53 vezes ao dia quando os alertas estavam ativados, frequência que passou para 98 vezes depois que os silenciavam. As pesquisas relacionando celular à dependência ainda são consideradas incipientes na psiquiatria.
— Dentro dos critérios de avaliação psiquiátrica ainda não temos uma classificação que configure o vício. Em pesquisas, avaliações e evidências, o termo mais utilizado é o uso problemático do celular. O que sabemos é que essas pessoas têm no uso do aparelho uma forma de manejar algumas emoções, para se sentirem menos entediadas e sozinhas, ou um sentimento de que estão inseridas socialmente através de interações nas redes, como se aquilo fosse uma medida de valor social — explica Maria Francisca Mauro, idealizadora do Portal da Mente.
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