A consulta psiquiátrica consiste em uma conversa. Nesta entrevista, será realizado um detalhamento do quadro emocional atual, dentro da história de vida e clínica, para que se determine se ocorre ou não um sintoma emocional que configure um diagnóstico psiquiátrico. Alguns momentos de tristeza, expectativa, exageros alimentares ou dificuldade de manter rendimento, não necessariamente traduzem um quadro de adoecimento, mas podem configurar um impasse que precisa ser cuidado. Ao se delimitar, qual o quadro emocional do entrevistado, o planejamento terapêutico é realizado. O tratamento poderá ser a indicação de psicoterapia, uso de medicamentos, ou a associação de ambos. De acordo com os sintomas e a evolução destes pode ser necessária a solicitação de exames complementares (exames de sangue, exames de imagem).
Minhas principais especialidades
A formação médica me possibilitou entender os limites entre o normal e o patológico. Enquanto, a psiquiatria me ensina diariamente que o sofrimento emocional apresenta nuances não necessariamente adoecidas, mas que necessitam ser cuidadas para não adoecer. Não basta saber tecnicamente, quanto aos diagnósticos e tratamentos, se estes não forem direcionados para cada pessoa.
Através da psicanálise aprendi que somente uma escuta que não limita, mas circunscreve aquele sujeito no seu sintoma pode permitir o tratamento possível para aquele momento. Assim, com este valor, conduzo o tratamento de cada um que deposita sua confiança em mim.
Atuo realizando consultas psiquiátricas e psicoterapia de orientação analítica (psicanálise), no atendimento de adolescentes e adultos. Não realizo atendimento em crianças.
Atendimento em consultório
Para quem é indicado
A consulta psiquiátrica deve ser considerada quando a pessoa, devido ao seu estado emocional, passou a apresentar prejuízos em sua vida pessoal e/ou profissional.
Os cenários podem ser uma tristeza aparentemente sem motivo, uma pressão interna constante, sintomas físicos que não se encontra “motivo clínico” (entradas em emergências clínicas, sem que se identifique algo), idas a diversos médicos de diferentes especialidades, problemas relacionados ao peso (excesso ou baixo peso), dificuldades para controlar algumas “vontades” seja para comida, drogas ou comportamentos de risco.
Na realidade, são inúmeros cenários em que a pessoa se sente sem forças para mudar aquilo que a faz sofrer sozinha. Também podem ocorrer alguns sofrimentos, em que a pessoa não se percebe com problemas, mas as pessoas que a cercam percebem que há algo errado. Nestas situações se torna importante ter orientações de um profissional para se estabelecer qual a melhor forma de ajuda, podendo em alguns casos, de acordo com a gravidade ser indicada uma internação psiquiátrica.
Diferenciais
Escuta consistente, dentro de uma formação dedicada ao aprimoramento técnico, mas, sobretudo com o enfoque na singularidade de cada um.