Há um ano, estávamos com sentimento de medo, reclusos em casa por conta da primeira onda da COVID-19. Após 365 dias, as mesmas emoções permanecem na rotina das pessoas, agora com o agravante do esgotamento que a pandemia nos condiciona.
Ao longo dos meses aquele sentimento de ameaça iminente do primeiro momento vai ganhando um contorno menos aflitivo para a maioria das pessoas. O que era tão desconhecido e aterrorizador se torna a rotina.
O cérebro se adapta aos estímulos de desconforto, diminuindo as respostas de sensação de ameaça que eram tão intensas no início. Entretanto, isto acontece com pessoas que não têm nenhuma perda ou morte pela pandemia, ou que não convivem com os fatos. Assim, passam a realizar pequenas “contravenções”, como se esquecer de higienizar as mãos ou se expor mais em aglomerações.
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Fadiga Pandêmica: 365 dias se passaram e psiquiatra analisa o novo comportamento da população